As mudanças na prática educativa já estão em processo. O que atravanca seu progresso é a letargia dos responsáveis em criar um sistema de Tics que realmente seja efetivo na escola e, o mais importante, - pois ponto de partida – a tomada de posição dos professores como agentes dessa mudança necessária. Urgem mudanças conceituais, redefinição de conteúdos etc...etc... etc... Mudanças de paradigmas... e como é difícil promovê-las. Não estou falando de mudanças paradigmáticas no nível do discurso, mas, antes de qualquer coisa, é preciso que haja um convencimento do próprio professor.
Mudanças já estão em andamento. O debate, esta reflexão, já é um estágio dela. No entanto é preciso está com a cabeça no mundo virtual e os pés bem firmes no mundo real. Um dos equívocos é achar que a tecnologia torna o processo ensino-aprendizagem “divertido”, uma “viagem”. É preciso planejar, traçar objetivos, ter concentração. Uma aula péssima continua virtualmente péssima. E olha que não estou falando em nível de dificuldade, mas em muita “farofa” tecnológica para nenhum resultado na aprendizagem.
E quem vê tais mudanças como um “bicho-papão” tem que rever seus conceitos, pois não há tempo para “passear na floresta enquanto seu lobo não vem”. Ele já chegou. Algumas matérias na mídia já mostram uma mudança significativa, que, acredito, deve ser do interesse dos professores: a leitura na internet mudou de forma fundamental a maneira como nós usamos o cérebro.
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