terça-feira, 17 de agosto de 2010

Reconfigurando

Atividade 1.3.
 
Como a escola vem lidando com as novas tecnologias?
Como vem sendo a aprendizagem dos professores, gestores e alunos para utilizar as tecnologias no seu cotidiano?
E com isso, como fica o processo de ensino e aprendizagem?    

                                                                   Reconfigurando

          É indiscutível  o quão as novas tecnologias são impactantes no cotidiano. Elas são onipresentes na vida dos nossos alunos e dentro da sala de aula via celular. No processo  de ensino-aprendizagem, onde sua utilização trará uma efetiva contribuição,  elas não podem ser ignoradas, seria insano.
          As TICs devem ser vistas como ferramentas alternativas que certamente auxiliarão no processo de aprendizagem. Mas não irão, por si só, promover o processo. Se o conteúdo a ser ministrado não for pensado, planejado pelo professor, teremos uma aula inadequada – com ou sem tecnologia. Mais do que mudança de ferramenta o que necessitamos é de uma mudança prática na concepção de aprendizagem em nossa escola.
         Não entendam essa colocação como uma resistência a essas tecnologias, pois percebo a necessidade de nos apropriarmos  dessas ferramentas  para não fazermos mau uso delas. Pior do que não usá-las é usá-las mal, apenas como um passatempo, para tornar a aula “divertida”, sem um real propósito.
          Urge, portanto, a presença de políticas de formação continuada do professor, escassas, que visem não apenas a apropriação do manejo dessas tecnologias, mas de que forma podemos aliá-las a procedimentos metodológicos  para  a efetivação  do processo de ensino-apredizagem.
          Não é só a prática do professor que precisa ser “reconfigurada”.

                                                                                              Rosilda  Pereira da Silva

Professor: autor, não ator!

Atividade 1.2.

Registrando a própria reflexão
A partir das questões colocadas nos pontos de reflexão e levantadas nos momentos de aprendizagem, registre alguns aspectos relacionados  à sua preocupação e/ou expectativa no que diz respeito ao uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.

Professor: autor, não ator!

Cenário: profusão de informações, de conhecimentos (ou devo dizer bombardeio?); variedade e complexidade de missões atribuída ao professor; avanço da tecnologia de informação e comunicação; categoria fragilizada: desvalorização de seu papel, inclusive com a perda do referencial de autoridade no ambiente escolar, e da remuneração. Resultado: nem Status social nem financeiro.
      Diante desse cenário, de tantas missões, a prática se torna difusa e superficial. Imerso neste contexto o que priorizar? Uma profissão já complexa torna-se mais complexa ainda. Resultado: crise de identidade, ou identidade em construção, como queiram, pois  paralisar, “cruzar os braços” não é opção - nem solução. Um bom começo é estar ciente da complexidade do nosso contexto. E não é suficiente a vontade, o desejo para definir uma identidade. Precisa-se, também, da técnica, do conhecimento prático para atuar neste cenário. O que exige do professor uma formação continuada - institucional ou autodidata - e não estanque com a conclusão da graduação. A aprendizagem deve ser uma atividade contínua ao longo da vida profissional, é uma forma de buscar a identidade. Pena que até agora em nossa escola a formação continuada institucional tem sido apenas uma promessa, vaga.
      Como construir a identidade do professor? Papel de vítima? Ah, não! A posição de “coitadinhos” é humilhante, inaceitável. É preferível acreditar que somos autores de nossa prática e que temos, sim, uma missão. Eu tenho.
     Uma missão evidenciada por Celso Antunes no texto que diz: ”a certeza de que possui uma profissão imprescindível, de que de sua ação no cotidiano se constrói o mundo em que se viverá. A imensa fé e crença de que sem professores uma sociedade não inventa médicos ou engenheiros, não faz surgir arquitetos ou mecânicos… O verdadeiro professor não pode ser guiado pela frieza de uma visão somente profana, mas também não pelo idealismo ingênuo de ser manipulado por sua crença autêntica...” (In “O sagrado e o profano na missão do professor”).
                                                                                             Rosilda Pereira da Silva

Em processo

Atividade 1.1.

Quem sou como professor e aprendiz?

                                                             Em processo

       Como professor eu sou aprendiz, um professor em processo. Sê-lo é condição para um bom desempenho em qualquer profissão. E, como parte deste processo de ser aprendiz, eu questiono tudo e todos, inclusive a minha prática. E a resposta a esse questionamento me deixa insatisfeita, me angustia e me inquieta. E isso é muito bom! Não é? Acredito que sim, pois a insatisfação me projeta, me lança em busca de formação/solução -, até o momento muito solitária... Some-se a essa inquietação, pré-multimídia - afinal, são vinte e três anos de prática -, o avanço tecnológico (F A N T A S T I C O) que nos abre um leque... leque? ... atualizando: “janelas” inumeráveis.   Quais “janelas”  acessar para alcançar meus parceiros, os alunos?
     Mudanças constantes, por vezes imperceptíveis, pois gradativas, ocorrem a cada contato com o aluno, com os colegas, os mestres. Sua consolidação exige reflexão, ponderação, alunos não são cobaias. Anseio por mudanças, mas sou cautelosa com elas... Dá para entender? “Navegar” é preciso, mais este “mar” oferece um grande desafio. Sugerir roteiros de viagem que permitam ao aluno uma boa navegação. Transposição didática! Não é esse o desafio?
      Definindo-me: sou um paradoxo cercado por pontos de interrogação.
                                                                                           Rosilda Pereira da Silva

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um dedo de prosa

Quem é o maluco - além de mim - que registra um blog com o nome de "ventonolitoral" ou "tarecoemariola"? Oxe!! O mundo está cheio de "malucosbeleza", graças a Deus! Ainda tem jeito! E graças aos "malucosbeleza" e a essa exclamação  nasceu um autêntico nordestino: "pãocomoxe". O que é?  Sabe quando você abre um pão (pseudo sanduiche) e ele não tem quase recheio, ou recheio nenhum? É aí que nós da terrinha exclamamos: oxe!!! Só espero que este blog - nascido numa sexta-feira treze do mês de agosto - não esteja predestinado a ser um "pão com oxe". Votê! O recheio dele são minhas atividades do curso "Ensinando e Aprendendo com as TICS". Vamos ver no que vai dar.