Registrando a própria reflexão
A partir das questões colocadas nos pontos de reflexão e levantadas nos momentos de aprendizagem, registre alguns aspectos relacionados à sua preocupação e/ou expectativa no que diz respeito ao uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.
Professor: autor, não ator!
Cenário: profusão de informações, de conhecimentos (ou devo dizer bombardeio?); variedade e complexidade de missões atribuída ao professor; avanço da tecnologia de informação e comunicação; categoria fragilizada: desvalorização de seu papel, inclusive com a perda do referencial de autoridade no ambiente escolar, e da remuneração. Resultado: nem Status social nem financeiro.
Diante desse cenário, de tantas missões, a prática se torna difusa e superficial. Imerso neste contexto o que priorizar? Uma profissão já complexa torna-se mais complexa ainda. Resultado: crise de identidade, ou identidade em construção, como queiram, pois paralisar, “cruzar os braços” não é opção - nem solução. Um bom começo é estar ciente da complexidade do nosso contexto. E não é suficiente a vontade, o desejo para definir uma identidade. Precisa-se, também, da técnica, do conhecimento prático para atuar neste cenário. O que exige do professor uma formação continuada - institucional ou autodidata - e não estanque com a conclusão da graduação. A aprendizagem deve ser uma atividade contínua ao longo da vida profissional, é uma forma de buscar a identidade. Pena que até agora em nossa escola a formação continuada institucional tem sido apenas uma promessa, vaga.
Como construir a identidade do professor? Papel de vítima? Ah, não! A posição de “coitadinhos” é humilhante, inaceitável. É preferível acreditar que somos autores de nossa prática e que temos, sim, uma missão. Eu tenho.
Uma missão evidenciada por Celso Antunes no texto que diz: ”a certeza de que possui uma profissão imprescindível, de que de sua ação no cotidiano se constrói o mundo em que se viverá. A imensa fé e crença de que sem professores uma sociedade não inventa médicos ou engenheiros, não faz surgir arquitetos ou mecânicos… O verdadeiro professor não pode ser guiado pela frieza de uma visão somente profana, mas também não pelo idealismo ingênuo de ser manipulado por sua crença autêntica...” (In “O sagrado e o profano na missão do professor”).
Rosilda Pereira da Silva
Diante desse cenário, de tantas missões, a prática se torna difusa e superficial. Imerso neste contexto o que priorizar? Uma profissão já complexa torna-se mais complexa ainda. Resultado: crise de identidade, ou identidade em construção, como queiram, pois paralisar, “cruzar os braços” não é opção - nem solução. Um bom começo é estar ciente da complexidade do nosso contexto. E não é suficiente a vontade, o desejo para definir uma identidade. Precisa-se, também, da técnica, do conhecimento prático para atuar neste cenário. O que exige do professor uma formação continuada - institucional ou autodidata - e não estanque com a conclusão da graduação. A aprendizagem deve ser uma atividade contínua ao longo da vida profissional, é uma forma de buscar a identidade. Pena que até agora em nossa escola a formação continuada institucional tem sido apenas uma promessa, vaga.
Como construir a identidade do professor? Papel de vítima? Ah, não! A posição de “coitadinhos” é humilhante, inaceitável. É preferível acreditar que somos autores de nossa prática e que temos, sim, uma missão. Eu tenho.
Uma missão evidenciada por Celso Antunes no texto que diz: ”a certeza de que possui uma profissão imprescindível, de que de sua ação no cotidiano se constrói o mundo em que se viverá. A imensa fé e crença de que sem professores uma sociedade não inventa médicos ou engenheiros, não faz surgir arquitetos ou mecânicos… O verdadeiro professor não pode ser guiado pela frieza de uma visão somente profana, mas também não pelo idealismo ingênuo de ser manipulado por sua crença autêntica...” (In “O sagrado e o profano na missão do professor”).
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